quarta-feira, 4 de abril de 2012

Doutoras

Li isso e amei: resolvi postar pra voces:

Doutoras ...

“Não se preocupe por não poder dar aos seus filhos o melhor de tudo...

Dê a eles o seu melhor.”

( Autor desconhecido )

Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua
carteira de motorista.

Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela
hesitou. Não sabia bem como se classificar.

O funcionário insistiu: "o que eu pergunto é se tem um
trabalho."

"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou
mãe."

"Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar
dona de casa", disse o funcionário friamente.

Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou
pensando a respeito por algum tempo.

Num determinado dia, ela se encontrou numa situação
idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de
carreira, segura, eficiente.

O formulário parecia enorme, interminável.

A primeira pergunta foi: "qual é a sua ocupação?"

Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:

"Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações
humanas."

A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir
pausadamente, enfatizando as palavras mais
significativas.

Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar;

"Posso perguntar, o que é que a senhora faz
exatamente?"

Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma,
Marta explicou: "Desenvolvo um programa à longo prazo,
dentro e fora de casa."

Pensando na sua família, ela continuou: "sou responsável
por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em
regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de
14 horas por dia, às vezes até 24 horas."

À medida que ia descrevendo suas responsabilidades,
Marta notou o crescente tom de respeito na voz da
funcionária, que preencheu todo o formulário com os
dados fornecidos.

Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua
equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra
com 3.

Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu
mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma
nova tonalidade de voz.

Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória
da maternidade, com suas multiplicadas
responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação...

"Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a

lição? Mãe, o bebê não pára de chorar. Mãe, você me
busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança?
Mãe, você compra? Mãe..."

Sentada na cama, Marta pensou: "se ela era doutora em
desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que
seriam as avós?"

E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em
desenvolvimento infantil e em relações humanas.

As bisavós, doutoras executivas sênior.

As tias, doutoras-assistentes.

E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e
companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor.

Num mundo em que se dá tanta
importância aos títulos, em que se exige
sempre maior especialização, na área
profissional,

torne-se um(a) especialista
na arte de amar.